Pergunte ao Google

tem a ver sobre...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Castlevania Aria of Sorrow para GameBoy Advanced


Para aqueles que são fãs da saga, como eu, o óbvio é dizer que mais um título não basta, e é claro Aria of Sorrow não poderia deixar de ser mais um presente para os verdadeiros fãs desse que é o mais tradicional adventure da Konami. Sim, se você está pensando em Castlevania, acertou. Aria of Sorrow saiu para o GameBoy Advanced e ouso dizer que é um dos melhores jogos deste estilo para o console portátil da Nintendo.

Há várias novidades neste jogo. Aqui você é Soma Cruz, e está no ano de 2035, onde vai ocorrer o primeiro eclipse total do século XXI. Quando o eclipse ocorre, você desmaia para somente ser reanimado dentro do lendário castelo do Drácula, que estava desaparecido há muitos anos. No decorrer do jogo você vai descobrindo porque aquele castelo deixa tantas lembranças e o que você está fazendo ali. Seria você um descendente dos lendários Belmont ou do sangue maldito do Drácula? Ou ainda isso tudo é só um terrível engano?

Ei, peraí ! Cadê os Belmont?, você pergunta. Bem, neste jogo há várias referências, incluindo um tal de J., que você encontra pelo castelo vagando sem memória. Ops... falei demais! Aqui você não está preso a chicotes, água benta, sal grosso, cruzes e armas que você já conhece. Aqui você terá acesso a uma infinidade de armas e itens que podem ser equipados para tornar Soma Cruz cada vez mais forte e ajudar você a descobrir 100% dos segredos do Castelo. Você ainda pode absorver a habilidade dos oponentes derrotados e usar parte dela, que pode ser novamente combinada para criar ataques devastadores. São mais de 100 ataques diferentes. Então, boa caça!

Mas o que é realmente inovador no jogo é que pela primeira vez ele é ambientado no futuro, há até uma arma de fogo no castelo. O sistema de escolha de magias e itens e de habilidades também é diferente. A dificuldade está na medida certa e se seu amigo tem mais almas que você, não tem problema! É só usar o cabo link do GameBoy e trocar algumas.

A música que é o elemento forte freqüente na linha da saga e está mais uma vez presente, seguindo o estilo de seus antecessores mais próximos. Aria of Sorrow foi criado por Koji Igarashi e pela mesma equipe responsável por Symphony of Night, lançado em 1998 no Playstation original, e Harmony of Dissonance, também do GBA. Tão elaborado quanto o antecessor, Aria of Sorrow é um agrado para os ouvidos quanto para os olhos, pelos gráficos em 2D e o uso do 3D só para criar profundidade e efeitos especiais. Castlevania Aria of Sorrow foi lançado e distribuído para GameBoy Advanced em 2003 pela Konami. Para quem já jogou é sempre um prazer jogar de novo. E se você não jogou, não sabe o que está perdendo.

* Artigo criado originalmente em 26/05/2006 para o programa Santa Games da Santa Cecília TV e publicado no Blog Player02 Press Start.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O Axioma da Crise

Faz tempo que eu não escrevo nenhuma teoria mas como hoje me especial eu passei o dia estudando matemática me peguei lendo várias coisas a não ser estudar propriamente dito. Digo, não efetuei nenhuma conta, não fiz nenhum exercício. Tudo o que fiz foi ler.


Pois bem, foi estudando estatística, médias, medianas, desvios padrões e etc (tudo isso teoricamente) me deparei com a matéria que mais me fascina em todos os sentidos e que há tempos eu queria entnder, mas mesmo assim, não consigo que é a Teoria dos Jogos.

Confesso que meu primeio contato om a Teoria dos Jogos há quase 5 anos atrás foi por mera coincidência onde eu achei por acaso na Wikipedia que existia uma teoria matemática com esse nome. E hoje eu fui apresentado a Teoria das Escolhas que também é uma teoria matemática que tenta racionalizar uma coisa tão aleatória que é uma decisão.

De modo geral e se eu não entendi errado, a Teoria dos Jogos está dentro ou é um ramo da Teoria das Escolhas, mas a teoria os jogos ficou bem mais famosa pela aplicação do John Nash na segunda guerra mundial, assim como o "dilema do prisioneiro" (exemplo clássico da aplicação desta teoria) e do filme "Uma Mente Brilhante". Intuitivamente há um tempo atrás eu já havia discutido de maneira bem breve com meu irmão e minha namorada, mas claro que pra mim num sentido bem mais sociológico, as aplicações desta teoria.

Dada a seguinte situação: Um universitário gay e uma adolescente fumante. Todos estes estão em constante conflito interpessoal pois todos eles estão fazendo ou tomando atitudes que são contra os preceitos da sociedade atual, logo estes personagens tem a seguinte escolha. Fazer o que desejam e ir contra a sociedade, podendo sofrer uma retaliação da mesma OU Fazer o que a sociedade deseja e ir contra seus próprios desejos sacrificando-se e sofrendo uma auto-retaliação. Isso é o que eu chamei de Axioma da Crise ou Axioma da Decisão.

Acontece que nestes exemplos o que acontece é o seguinte: Uma pessoa sente vontade de agir (assumir a homossexualidade, fumar, beber) de modo a ir contra a sociedade. Nesta crise, hão as seguintes decisões:

A) Devo fazer o que tenho vontade sem "machucar" ninguém a não ser eu mesmo. Sendo assim escondo isso da sociedade.
B) Devo fazer o que desejo, mesmo sabendo que em determinado momento a sociedade irá saber, ou acabarei contando à sociedade, logo serei julgado.
C) Sacrifico minha vontade. Pois não fazendo o que quero, mesmo que isso me faça mal, me livro do risco das opiniões da sociedade.

A maioria dos seguidores da filosofia "Carpe Diem" sentem-se atraídas pela primeira opção. Mas e se essa ação escolhida for uma ação mais contundente como "Eu quero trair minha namorada"? ou absurda como "Quero saber como é matar alguém"? Vejam que a estrutura da decisão ou crise é exatamente a mesma. Mas acaba gerando uma polêmica imensa dentro deste assunto.

Observei depois de conversar e discutir com diversas pessoas uma pequena equação.

Se o Desejo Pessoal de um indivíduo for inaceitável pela sociedade. O índivíduo tende a se sacrificar a não ser que ele possa sozinho converter esta sociedade ou ignorá-la. Portanto o desejo pessoal depende do tamanho da sociedade opositora a idéia e da real necessidade de inclusão da mesma.

Logo se o Desejo Pessoal de um indívíduo for aceitável parcialmente pela sociedade ou ainda aceita por apenas uma parcela desta sociedade. O índivíduo tende a realizar este desejo, do tanto que ele encontre-se apoiado por esta parcela social positiva e possa ignorar ou converter a parte socieal opositora desta idéia.

Agora sendo este Desejo Pessoal de um indivíduo for totalmente aceito pela sociedade. O índivíduo tende a realizá-lo.

Leia como sociedade, todo e qualquer grupo. Seja de duas pessoas, uma família, uma cidade ou país inteiro. Eu comecei a pensar muito nisso por um objetivo muito pessoal. Se nós pudéssemos nos guiar por esta hipótese, muito provavelmente seríamos capazes de conseguir identificar e realizar melhores escolhas, pois esta fórmula indica quando fizemos decisões "erradas" ou "certas" e saber conscientemente como tomá-las novamente.

Não há regras ou leis que determinem quando se deve transar com alguém, dizer eu te amo ou terminar um namoro, trair alguém, ou começar a fumar ou ainda assumir sua sexualidade. Enfim, não há leis que definam quando você deve escolher, e o que escolher, mas esta hipótese sugere um caminho mais realista menos romântico.

Pois apesar de ser impossível mexer no passado seríamos capazes de fazer melhor escolhas no futuro e assim o certo e errado deixam de ser pontos de vistas abstratos, impostos por algo ou alguém "superior" e transforma-se em uma decisao mais pessoal e objetiva. Tendo como base o centro do seu universo que é você é aos seus olhos e aos olhos da(s) sociedade(s) que você está inserido.

Afinal de contas, escolhas são fáceis ou difíceis, mas nunca insignificantes.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Algumas ligações

Interessante como eu tive contato com formas que permeiam o mesmo assunto. O primeiro contato que eu tive hoje foram há pouco tempo atrás através do meu irmão Caio. Ele estava vendo uma entrevista da com a Dra. Jill Bolte Taylor no programa Millenium da GNT. Ela é uma neuroanatomista que sofreu um AVC severo que comprometeu a funcionalidade de todo o hemisfério esquerdo do seu cérebro. Levou 8 anos para que ela se recuperasse reconectando os hemisférios e hoje ela está perfeitamente normal. Nessa entrevista ela conta como foi essa recuperação.

Os outros dois foram através da Aninha. Dois artigos que os professores dela de ADM passaram pra ela. Um de RH e outro de Marketing. O de RH comenta sobre posições A e jogadores A dentro das empresas em como os investimentos massivos nestes setores da empresa podem aumentar exponencialmente os resultados dentro de uma empresa. O mais interessante é que as posições A dentro de uma empresa não necessáriamnte refletem em Diretoria, Tesouraria e etc. Dependendo da estratégia gerencial de uma empresa, um caixa de supermercado, é uma posição A.

Gostei do artigo mas ao mesmo tempo fiquei preocupado, pois segundo o mesmo, tanto as posições A,B e C e seus jogadores existem e são mensurados através de seus salários, responsabilidades e tal. Talvez eu não tenha conhecimento técnico suficiente mas sei que com essa atitude, o RH tem uma responsabilidade muito maior em identificar fora das posições A, os jogadores A e B.

Eu já vejo uma inclinação clara a respeito da menor chance de pessoas com potencial a serem explorados mas não são absorvidas por estarem em uma posição C apenas. Cada vez mais para cargos não gerenciais são pedidos especializações que pessoalmente podem não fazer sentido. Ainda segundo o artigo a posição C deve ser eliminada, ou no mínimo terceirizada para a redução de custos da empresa, enquanto a posição B e seus jogadores articulam como apoio direto às posições A e seus jogadores. Os jogadores B em posição A devem ser incentivados a se tornarem jogadores A.

Na aula de conatbilidade da Aninha fui reapresentado ao cálculo de médias - aritimética, ponderada, geométrica e harmônica - e mais uma vez uma ponte se fez entre exatas e humanas. Todas as médias se aplicam perfeitamente nestas ocasiões. Seja de recuperação, seja de avanço. Então, agora excitado com a minha redescoberta, vou começar a estudar matemática novamente. Sim, por diversão. Quem sabe eu não consiga religar estas conexões que me faltam e ajudem a recuperar meu lugar no mercado que eu quero.