Faz tempo que eu não escrevo nenhuma teoria mas como hoje me especial eu passei o dia estudando matemática me peguei lendo várias coisas a não ser estudar propriamente dito. Digo, não efetuei nenhuma conta, não fiz nenhum exercício. Tudo o que fiz foi ler.
Pois bem, foi estudando estatística, médias, medianas, desvios padrões e etc (tudo isso teoricamente) me deparei com a matéria que mais me fascina em todos os sentidos e que há tempos eu queria entnder, mas mesmo assim, não consigo que é a Teoria dos Jogos.
Confesso que meu primeio contato om a Teoria dos Jogos há quase 5 anos atrás foi por mera coincidência onde eu achei por acaso na Wikipedia que existia uma teoria matemática com esse nome. E hoje eu fui apresentado a Teoria das Escolhas que também é uma teoria matemática que tenta racionalizar uma coisa tão aleatória que é uma decisão.
De modo geral e se eu não entendi errado, a Teoria dos Jogos está dentro ou é um ramo da Teoria das Escolhas, mas a teoria os jogos ficou bem mais famosa pela aplicação do John Nash na segunda guerra mundial, assim como o "dilema do prisioneiro" (exemplo clássico da aplicação desta teoria) e do filme "Uma Mente Brilhante". Intuitivamente há um tempo atrás eu já havia discutido de maneira bem breve com meu irmão e minha namorada, mas claro que pra mim num sentido bem mais sociológico, as aplicações desta teoria.
Dada a seguinte situação: Um universitário gay e uma adolescente fumante. Todos estes estão em constante conflito interpessoal pois todos eles estão fazendo ou tomando atitudes que são contra os preceitos da sociedade atual, logo estes personagens tem a seguinte escolha. Fazer o que desejam e ir contra a sociedade, podendo sofrer uma retaliação da mesma OU Fazer o que a sociedade deseja e ir contra seus próprios desejos sacrificando-se e sofrendo uma auto-retaliação. Isso é o que eu chamei de Axioma da Crise ou Axioma da Decisão.
Acontece que nestes exemplos o que acontece é o seguinte: Uma pessoa sente vontade de agir (assumir a homossexualidade, fumar, beber) de modo a ir contra a sociedade. Nesta crise, hão as seguintes decisões:
A) Devo fazer o que tenho vontade sem "machucar" ninguém a não ser eu mesmo. Sendo assim escondo isso da sociedade.
B) Devo fazer o que desejo, mesmo sabendo que em determinado momento a sociedade irá saber, ou acabarei contando à sociedade, logo serei julgado.
C) Sacrifico minha vontade. Pois não fazendo o que quero, mesmo que isso me faça mal, me livro do risco das opiniões da sociedade.
A maioria dos seguidores da filosofia "Carpe Diem" sentem-se atraídas pela primeira opção. Mas e se essa ação escolhida for uma ação mais contundente como "Eu quero trair minha namorada"? ou absurda como "Quero saber como é matar alguém"? Vejam que a estrutura da decisão ou crise é exatamente a mesma. Mas acaba gerando uma polêmica imensa dentro deste assunto.
Observei depois de conversar e discutir com diversas pessoas uma pequena equação.
Se o Desejo Pessoal de um indivíduo for inaceitável pela sociedade. O índivíduo tende a se sacrificar a não ser que ele possa sozinho converter esta sociedade ou ignorá-la. Portanto o desejo pessoal depende do tamanho da sociedade opositora a idéia e da real necessidade de inclusão da mesma.
Logo se o Desejo Pessoal de um indívíduo for aceitável parcialmente pela sociedade ou ainda aceita por apenas uma parcela desta sociedade. O índivíduo tende a realizar este desejo, do tanto que ele encontre-se apoiado por esta parcela social positiva e possa ignorar ou converter a parte socieal opositora desta idéia.
Agora sendo este Desejo Pessoal de um indivíduo for totalmente aceito pela sociedade. O índivíduo tende a realizá-lo.
Leia como sociedade, todo e qualquer grupo. Seja de duas pessoas, uma família, uma cidade ou país inteiro. Eu comecei a pensar muito nisso por um objetivo muito pessoal. Se nós pudéssemos nos guiar por esta hipótese, muito provavelmente seríamos capazes de conseguir identificar e realizar melhores escolhas, pois esta fórmula indica quando fizemos decisões "erradas" ou "certas" e saber conscientemente como tomá-las novamente.
Não há regras ou leis que determinem quando se deve transar com alguém, dizer eu te amo ou terminar um namoro, trair alguém, ou começar a fumar ou ainda assumir sua sexualidade. Enfim, não há leis que definam quando você deve escolher, e o que escolher, mas esta hipótese sugere um caminho mais realista menos romântico.
Pois apesar de ser impossível mexer no passado seríamos capazes de fazer melhor escolhas no futuro e assim o certo e errado deixam de ser pontos de vistas abstratos, impostos por algo ou alguém "superior" e transforma-se em uma decisao mais pessoal e objetiva. Tendo como base o centro do seu universo que é você é aos seus olhos e aos olhos da(s) sociedade(s) que você está inserido.
Afinal de contas, escolhas são fáceis ou difíceis, mas nunca insignificantes.
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