Bem vindos novamente! Aos que chegaram aqui por meio de nossa mala-direta, gostaria de agradecer pela atenção em especial.
Existem tantos clientes interessados em suprimentos que como já salientei em um post anterior, boa parte de nossos leitores acabam nos encontrando através deste assunto.
O que poucos sabem é que assim como os equipamentos, o suprimentos das máquinas e seus componentes integrantes também têm vida útil e são diferentes.
Cartucho também vai pro céu.
Muita gente acha que o cartucho dura para sempre. Ledo engano. O tempo é um fator relevante para um cartucho.
Em boas condições de armazenamento os cartuchos tem uma durabilidade de aproximadamente 6 meses, mas em até 3 anos os componentes de plástico ressecam.
Um cartucho ativo espana geralmente na primeira recarga, por isso a Supritec trabalha com recargas em laboratório com ferramentas e técnicos especializados.
Deste modo consegue-se expandir o tempo de vida do cartucho. Dependendo das condições anteriores do material conseguimos uma vida útil ampliada em mais de 130%.
Pessoalmente, não gosto de assuntos muito técnicos, mas neste post em especial vamos ter que adentrar um pouco nesta linguagem. Vejam só, um cartucho de toner monobloco contêm geralmente 12 componentes onde:
os componentes de plástico correspondem a 83% do total;
os componentes de metal correspondem a 58% do total;
outros materiais orgânicos correspondem a 33% do total.
A maioria dos componentes plásticos são poliuretanos e polipropilenos. Materiais que tem como característica o baixo custo, elevada resistência química e a solventes, fácil moldagem, alta resistência à fratura por flexão ou fadiga, boa resistência ao impacto acima de 15 °C e boa estabilidade térmica.
Infelizmente têm como ponto fraco maior sensibilidade à luz UV e agentes de oxidação, sofrendo degradação com maior facilidade que outros materiais.
Eles são amplamente utilizados em carcaças para eletrodomésticos, fibras, material hospitalar esterilizável e autopeças (pára-choques, pedais e carcaças de baterias).
Lembrando que muitos dos componentes são misturados. Então uma engrenagem que gira o cilindro por exemplo tem nos componentes um mix de plástico e metal.
Começando do começo.
Todo cartucho é planejado, desenvolvido, fabricado e testado com a finalidade de ser descartável. Isto é, para que sua vida útil seja exatamente aquela da especificada no manual técnico. A remanufatura correta destes cartuchos precisam ser feitas de modo delicado.
Fatores que danificam um cartucho.
Fora do equipamento o cartucho está sujeito a toda a sorte de danos e as causas são muitas. Começando do ponto fraco do material plástico, temos radiação UV devido à exposição ao sol e ao oxigênio.
Entretanto o mal uso por parte do usuário desinformado é grande. Em nossas estastíticas, cilindros manchados por gordura e outros materiais são os campeões.
As quedas e os riscos no cilindro entram em segundo lugar. Vazamento por transporte mal feito e empedramento por umidade vem em terceiro.
Trepidação, mal armazenamento, exposição solar e muito tempo sem uso figuram também entre outros fatores que danificam o desempenho do cartucho.
Por dentro da máquina
O fusor gera calor de no mínimo 200 ºC. Apesar de todos os métodos de resfriamento, o cartucho está exposto a temperaturas muito altas seguidas vezes.
Voltemos então ao paragrafo anterior. Dentro de um cartucho 33% dos componentes tem materiais orgânicos. Logicamente dá pra ter uma idéia da vida útil destes materiais em uso.
Mas e o metal e o plástico? Os utilizados em cartuchos geralmente são resistentes ao calor e a condutividade, mas também tem vida útil.
E com a mistura de materiais, em alguns componentes ocorre que algumas partes resistem, mas outras não, e como não há possibilidade de repor “1/3 de peça” é preciso descartar toda a peça.
Overdose de recargas
Ninguém gosta de receber a notícia de comprar um cartucho novo, especialmente em modelos de máquinas em que o cartucho é muito caro.
Acontece que temos casos onde a falta de investimento em um cartucho novo acaba levando a danos maiores. Um cartucho irregular apresenta má qualidade na cópia, o mais comum são vazamentos de toner.
Mantendo o erro aparecem as falhas de aterramento. Se não tratado o vazamento piora e se espalha para o equipamento podendo compactar dentro das engrenagens da máquina e é aí que começa a complicar.
Mal funcionamento, lentidão, aquecimento excessivo e falha de algumas funções começam a acontecer, mesmo colocando um novo toner original o problema deixa de ser o suprimento em si e passa a ser todo o histórico de uso de suprimentos.
Neste ponto as cópias já não tem nenhuma qualidade. No fim o barato sai caro. O custo de manutenção do equipamento supera facilmente os custos da troca periódica de cartuchos originais.
Existem circunstâncias em que todo o equipamento precisa ser reposto e aí perde-se suprimento, equipamento e o principal: o investimento.
O que a Supritec recomenda?
Tudo depende do equipamento, do modelo e do estado do suprimento. Pode me chamar de insistente, mas mais uma vez é onde entra o trabalho da nossa análise em laboratório.
Como a lista é diversa vou comentar sobre os cartuchos que mais saem:
Sugerimos aos nossos clientes de Samsung SCX 4521F a proporção de até 3 recargas para 1 novo; na SCX 5530 FN e para os que têm uma HP 1010 geralmente a proporção de até 4 para 1.
Equipamentos Sharp AL são as mais econômicas neste quesito chegando até 10 para 1.
A vantagem da recarga é grande, mas um cartucho remanufaturado e/ou recarregado não é um cartucho original. Tenha em mente que eventualmente é preciso comprar um novo para recomeçar o ciclo.
Por enquanto é só, qualquer dúvida estamos a disposição!
Originalmente postado Quinta, 17 de Julho de 2008 às 13:57 no blog SupritecNews
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