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domingo, 11 de outubro de 2009

Cores na velocidade da luz

Me lembro bem que quando ganhei meu primeiro computador aos 10 anos. Junto de toda parafernália tecnológica veio uma DeskJet 500 e pouco C. Ela era uma daquelas gigantes quadradas que quando imprimiam davam medo.

A impressão demorava uma eternidade, a mesa do computador tremia e como se fosse um terremoto derrubava desde porta-lápis até copos que eu esquecia em cima da mesa entre outras coisas. Além disso ela ocupava um espaço considerável, mas era gostoso ver imagens sair no papel.

A primeira coisa que fiz no PC foi abrir o Paint Brush (o único programa que eu sabia mexer na época) e imprimir, foi quase instintivo. E mesmo depois do susto inicial com toda aquele espetáculo, imprimir era super divertido. Eu imprimia de tudo, desenhos abstratos e fotos de CD-Roms interativos.

Tudo que aparecesse na frente da tela estampava no papel, era uma febre. Logo depois veio minha primeira decepção. Fui proibido de imprimir em casa. A tinta acabava rápido e comprar um cartucho original novo era tarefa de economia de pelo menos um mês.

Mesmo depois de passar a usar a minha jato de tinta só para trabalhos exclusivamente escolares e só no modo de rascunho, ela ainda assim cismava em acabar mais rápido do que deveria. Imprimir nunca mais pensava comigo, mas era um mal necessário.

Mas, como a primeira impressão é a que fica, eu adorava imprimir, e quando saiu no mercado as primeiras impressoras a laser eu fiquei extasiado. Aquilo era divino! Rápidas como um pensamento, era só mandar imprimir e puf! Lá estava o que eu queria impresso em segundos.

E o melhor de tudo, chega de ficar em casa nos finais de semana para comprar cartuchos no fim do mês para imprimir trabalhos. Sem o custo das recargas quase bi-semanais, eu podia imprimir páginas e mais páginas. O custo por folha era ínfimo. Adeus jato de tinta!

Só tinha um “probleminha” técnico para um adolescente criativo em fase escolar, as cores. E como todos na época eu fiquei só na era cinza, esperando que o sol nascesse no horizonte das impressoras e eu pudesse ver folhas coloridas novamente.

Felizmente não demorou muito e graças as inovações tecnológicas, nossos admiráveis técnicos se lembraram das aulas básicas do primário e se deram conta que a luz é um composto de todas as cores e não só do preto e suas variações de tom.

Graças a isso podemos agora imprimir todas as cores na velocidade da luz. E sabe o que mais? São impressoras acessíveis ao bolso de qualquer um. Essa afirmação pode parecer estranha a princípio mas veja bem, pondo na ponta do lápis contas simples, como o quanto eu e você já gastamos por folha com as jatos de tinta, contra o custo-benefício de cada folha impressa a laser, só isso já basta.

Se você levar em consideração ainda a agilidade, fidelidade de cópia e o conforto das laser color, a comparação vira uma covardia. As laser color são infinitamente melhor.

Assim, depois de tanto tempo eu posso novamente voltar a imprimir toda a minha felicidade em folhas sem ter que me preocupar em ver a cor do meu dinheiro virar cinzas.

Originalmente postado Segunda, 14 de Maio de 2007 às 09:32 no blog SupritecNews

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